Você não tem ideia de quantas vezes alguém com transtorno obsessivo compulsivo (TOC) sofre por conta do “e se …”, ou seja, a pessoa com TOC fica imaginando se algo ruim poderia acontecer ou o que poderia acontecer de pior, e fica presa nesse pensamento.
Alguns pacientes inclusive fazem desse termo o ponto central de seus sintomas. Pois, as possibilidades começam a surgir como fatores supersticiosos. Por exemplo:O cachorro latiu, isso deve ser um sinal. E se for um sinal de fato ele vai latir de novo dentro do próximo minuto.
Perceba que nesse exemplo o paciente deixa o acaso decidir se determinado acontecimento tem uma relação com algo aparentemente importante na sua vida. Claro, o mais importante aqui é o que o indivíduo não consegue se concentrar em outra coisa e, consequentemente, sofre.
Alguns dos meus ex-pacientes já comentaram que o TOC é a doença da dúvida. Entrar em possibilidades de coisas que nunca ocorreram faz parte da sintomatologia. Ou seja, tentar focar na dúvida, não resolve o transtorno.
O que resolve mesmo é interromper a compulsão mental e não dar atenção para o pensamento. Contudo, isso não tão simples de ser feitor por conta própria. Por isso, você vai precisar de ajuda.
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