Cismado, quem nunca ficou cismado com algo? Talvez essa seja a palavra que mais se aproxima do obsessivo. Não conseguir pensar em outra coisa, pois está tentando resolver ou entender aquilo.
Ficar pensando muito a respeito de algo e não chegar a conclusão alguma pode ser indicativo de … que você é uma pessoa comum! Já disse em alguns stories que não basta ter obsessões para ter o diagnóstico de TOC. Não te convenceu? Deixa-me te dar alguns exemplos:
👉 Aquele momento que você briga com alguém e não consegue parar de pensar na briga. Como poderia ter sido diferente? O que eu poderia ter dito? Me enrolei em algum momento?
👉 Quando você leva um fora. É bem normal ficar obsessivo com os porquês daquele pé na bunda. O que eu poderia ter feito de diferente? Será que essa pessoa não me amou?
👉 Quando você coloca a mão na maçaneta de um hospital e logo após passa a mesma mão no rosto. Você fica pensando repetidas vezes que terá conjuntivite. Opa, esse pode ser TOC.
Normal e patológico: linha tênue
Viu como é tênue a linha entre o que é normal e o patologicamente obsessivo. Imagina isso na cabeça de quem tem TOC. Sim, fica aquela confusão se esse pensamento obsessivo é autorizado ou não.
Por isso dou uma dica para você que tem TOC: mesmo que o pensamento seja algo comum e que geraria obsessões em qualquer pessoa não se deixe dominar por eles e aplique as técnicas da TCC.
Se você está suspeitando que tem TOC por causas desses momentos lembre que o pensamento obsessivo do transtorno causa prejuízo, é frequente e muito intenso. Então, deixa que um psicólogo e/ou psiquiatra avaliem essa situação. Por isso, me chama no Whatsapp para marcar a sua terapia.
Lembra que TOC não é uma predileção, uma mania ou hábito de organização que você simplesmente tem que fazer. Isso não é resumo do transtorno, apesar de alguns sintomas serem esses.
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