Do Primeiro Contato ao Plano de Tratamento Personalizado
O diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um processo detalhado e cuidadoso. No Espaço Terapêutico Nosco, nossa equipe de psicólogos e especialistas está preparada para guiar você em cada etapa, desde o primeiro contato até a implementação de um plano de tratamento eficaz. Neste artigo, explicaremos como funciona o processo de psicodiagnóstico para TDAH em nossa clínica e o que você pode esperar em cada fase.
Se você suspeita que tem TDAH ou conhece alguém que pode precisar de avaliação, não hesite em nos contatar. A primeira etapa é simples: agende um encontro conosco e comece o processo de avaliação.
1. Primeiro Contato: Como Iniciar o Processo de Diagnóstico de TDAH
A primeira etapa do psicodiagnóstico de TDAH é o contato inicial. Quando você ou alguém que conhece entra em contato com nossa clínica, fazemos uma avaliação inicial para entender suas preocupações e direcionar o próximo passo. Este é o momento para esclarecer dúvidas, entender melhor os sintomas e discutir o processo.
No Espaço Terapêutico Nosco, acreditamos na importância de um atendimento acolhedor desde o primeiro momento. Nossa equipe está preparada para ajudar a definir os próximos passos e oferecer orientação inicial. Logo, a primeira etapa é uma ligação de até 10 minutos para coletarmos informações iniciais que nos ajudarão a planejar a próxima etapa.
2. Primeiro Encontro: Anamnese Detalhada
A anamnese é a segunda etapa do processo de psicodiagnóstico. No primeiro encontro online, realizamos uma entrevista profunda para coletar informações sobre o histórico pessoal e familiar do paciente, os sintomas observados, os impactos na vida cotidiana e possíveis comorbidades.
A anamnese é essencial para construir uma visão abrangente das dificuldades enfrentadas pelo paciente. Perguntamos sobre aspectos como dificuldades acadêmicas, concentração, comportamento impulsivo e rotinas diárias. Este processo permite uma análise detalhada dos fatores que podem estar associados ao TDAH.
3. Escalas Avaliativas
Após o primeiro encontro, utilizamos escalas padronizadas de avaliação do TDAH para obter uma visão ainda mais objetiva dos sintomas.
Entre as escalas utilizadas a Adult ADHD Self-Report Scale (ASRS) é a nossa favorita, que ajudam a identificar padrões de comportamento e intensidade dos sintomas. Essas avaliações complementam a anamnese e são cruciais para formar um diagnóstico preciso.
4. Entrevista Clínica Semiestruturada Baseada no DSM-5
O próximo passo do diagnóstico é a entrevista clínica semiestruturada, que se baseia nos critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Nessa etapa, nossa equipe avalia de forma sistemática os sintomas de TDAH e sua presença em diferentes contextos, como escolar, familiar e profissional.
A entrevista permite uma avaliação aprofundada de como os sintomas afetam a vida do paciente, com base nos critérios do DSM-5, que é amplamente utilizado para diagnósticos clínicos de transtornos mentais (American Psychiatric Association, 2013). Isso garante que o diagnóstico seja preciso e baseado em diretrizes internacionais.
5. Devolutiva do Diagnóstico
Uma vez concluídas as etapas anteriores, agendamos uma sessão de devolutiva para discutir os resultados das avaliações e a conclusão diagnóstica. Nesta reunião, explicamos ao paciente e, se necessário, aos familiares, o diagnóstico, os fatores que influenciaram essa conclusão e o impacto do TDAH na vida do paciente.
Nessa sessão, também abordamos qualquer dúvida sobre o transtorno e como ele pode ser gerenciado no dia a dia. Entendemos que receber um diagnóstico pode ser desafiador, e nossa equipe está preparada para oferecer todo o apoio necessário.
6. Plano de Tratamento Personalizado
Após a devolutiva, criamos um plano de tratamento personalizado para o paciente. Este plano irá incluir sessões de psicoterapia, orientações para manejo dos sintomas e, se necessário, encaminhamentos para outros profissionais, como psiquiatras, para tratamento medicamentoso.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é a terapia mais indicada para o tratamento do TDAH, ajudando os pacientes a desenvolver estratégias de organização, controle de impulsos e gerenciamento do tempo (Knouse & Safren, 2010). No Espaço Terapêutico Nosco, utilizamos abordagens terapêuticas baseadas em evidências para garantir que nossos pacientes tenham as melhores ferramentas para lidar com o transtorno.
Conclusão
O psicodiagnóstico de TDAH é um processo cuidadoso e detalhado, que envolve várias etapas, desde o contato inicial até a criação de um plano de tratamento personalizado. No Espaço Terapêutico Nosco, garantimos que cada uma dessas fases seja conduzida de maneira acolhedora e eficiente, com o objetivo de oferecer o suporte necessário para cada paciente.
Se você suspeita que pode ter TDAH ou deseja ajudar alguém próximo a entender melhor o transtorno, nossa equipe está à disposição para orientar e oferecer o melhor cuidado.
Richard Avilá, psicólogo graduado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e estou terminando meu mestrado pela mesma universidade. Atualmente estou participando de duas formações profissionais, uma em terapia comportamental dialética (DBT) e outra para instrutores de mindfulness no modelo neurocognitivo. Por fim, mas não menos importante, meu atendimento clínico é minha principal atividade. ÁREAS DE ATUAÇÃO Tratamento para TOC individual e em grupo Terapia Cognitivo Comportamental para transtornos mentais Tratamento de ansiedade e manejo de estresse Tratamento para TDAH Tratamento para Borderline Tratamento para comportamento que coloca a vida em risco Tratamento individual para problemas de relacionamento
Referências:
- American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.).
- Conners, C. K. (2014). Conners’ rating scales–revised (CRS-R). North Tonawanda: Multi-Health Systems.
- Knouse, L. E., & Safren, S. A. (2010). Current status of cognitive behavioral therapy for adult ADHD. Psychiatric Clinics of North America, 33(3), 497–509. https://doi.org/10.1016/j.brat.2010.06.001